segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ao "desafio das doze palavras" proposto pelo blog "repensando":
Vou, finalmente, "rabiscar-me".


''Às vezes saio de casa sem destino ou vontade .Tenho que ir e por isso marcho. Nessas alturas, atafulho a mala de ombro de coisas despropositadas, como se fosse de viagem para muito longe. Um livro. Sempre papel com horas de escolha. Cor e textura, pronto. E têm que estar de acordo com a dormência dos dedos. Da mão direita.
(Sempre uma folha de papel manteiga : que se enrola ,estica, escreve, rabisca e recicla...).
Imprecíndivel a caneta. Não uma qualquer. Tem que saber desenhar e escrever. Umas pinturas para decorar em cor.Uns pastéis sem recheio.Levo também um chapéu. E lá vou eu sem bem saber onde vou. Quando lá estou, descanso os meus tesouros ao lado do galheteiro: dali saboreio as últimas novidades em azeite e vinagre. E depois de bem temperada, é daí que rabisco os meus corpos, mãos e pés tortos... Rabisco também o velho batente da minha casa, uma antiga "arabiana": mão de Fatma.
Espero não falhar por não nomear doze. São estes os que indico.
j.
sisi
efe
francisco L
madressilva
nilson